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Grã-Bretanha e França não excluem armar rebeldes sírios

Países afirmara que se reservam ao direito de enviar armas imediatamente para os rebeldes, apesar de não possuírem planos

Membro do Exército Sírio Livre olha armas em loja no bairro de al-Myassar, em Aleppo (Hamid Khatib/Reuters)

Membro do Exército Sírio Livre olha armas em loja no bairro de al-Myassar, em Aleppo (Hamid Khatib/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 11h19.

Londres - A Grã-Bretanha disse nesta terça-feira que não precisa esperar por uma reunião de ministros das Relações Exteriores da União Europeia em 1º de agosto antes de tomar uma decisão sobre armar os rebeldes da Síria, mas ressaltou que ainda não tomou uma decisão.

"Eu tenho que corrigir uma coisa preocupante. Sei que tem havido alguma discussão sobre algum tipo de prazo em agosto. Esse não é o caso", disse o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, à rádio BBC, acrescentando que a Grã-Bretanha "não exclui" armar os rebeldes antes de agosto, e que não agiria sozinha, caso opte por fazê-lo.

A França também disse nesta terça que se reserva ao direito de enviar armas imediatamente para os rebeldes que lutam há mais de dois anos contra o regime do presidente Bashar al-Assad, mas que não tem planos de fazer isso.

Em negociações na segunda-feira, os governos da UE não conseguiram superar diferenças sobre a questão e decidiram deixar expirar um embargo ao envio de armas para os rebeldes sírios.

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