Mundo

Governo vai lançar Fórum da Competitividade

Presidente lançará o órgão para melhoria do Estado com integração do setor privado

Dilma: "Iremos contribuir para que haja uma melhoria do Estado brasileiro, para atender às exigências, a curto e médio prazo, da conjuntura nacional e internacional" (Presidência da República)

Dilma: "Iremos contribuir para que haja uma melhoria do Estado brasileiro, para atender às exigências, a curto e médio prazo, da conjuntura nacional e internacional" (Presidência da República)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 15h13.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje que o controle da inflação só será garantido com o aumento da produtividade. Em discurso durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), ela disse que manterá todos os programas de investimento em infraestrutura no País, entre eles o PAC e o Minha Casa, Minha vida. "Eu me preocupo com a questão do desenvolvimento e simultaneamente com o controle da inflação", disse. "O que garantirá o controle da inflação é o aumento da capacidade produtiva. É isso que vai permitir ao Brasil ter uma inflação estável no futuro. O aumento da capacidade produtiva é que vai garantir a estabilidade", completou.

Dilma disse que o governo está empenhado e tomando medidas para evitar que o processo inflacionário corroa a renda da população. "Iremos conduzir todos os programas de investimentos que levamos até aqui, o PAC e o Minha Casa, Minha Vida", destacou.

A presidente ressaltou que está comprometida com a "agenda da competitividade" e que nos próximos dias irá lançar o Fórum de Competitividade, que integrará o setor privado. "Iremos contribuir para que haja uma melhoria do Estado brasileiro, para atender às exigências, a curto e médio prazo, da conjuntura nacional e internacional", afirmou.

Reforma tributária

Ela ainda falou da importância de medidas para garantir uma reforma tributária. Dilma afirmou que o governo vai prosseguir, nos próximos meses, com medidas de desoneração tributária. Segundo ela, essas medidas são necessárias para "beneficiar micro e pequenas empresas, aumentar as exportações, acabar com a guerra fiscal e aumentar o emprego formal".

Ao comentar os desafios do governo diante do controle da inflação, Dilma disse que fará todo o esforço para que fiquem no passados problemas como depressão econômica e falta de renda. "O nosso futuro é ter serenidade no enfrentamento dos desequilíbrio e de otimismo em relação ao País que se respeita e se faz respeitar, a um país que aprendeu que a sua maior força é seu povo", enfatizou.

Ela citou o slogan de seu governo, "país rico é país sem pobreza", e ressaltou que trabalha para apresentar, nos próximos dias, o Programa de Erradicação da Pobreza. "Isso é essencial. É essencial que o País resolva a questão da sua extrema pobreza". Ela relatou que o IBGE e técnicos do governo estão fazendo grande esforço para localizar e focalizar os pobres do País.

A presidente Dilma salientou que é preciso garantir o acesso aos serviços públicos por essa população e também a sua inclusão produtiva. Dilma não falou em prazos para o cumprimento das metas. Ressaltou, contudo, que o prazo para que a pobreza seja erradicada no País vai depender do esforço de todos.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDesenvolvimento econômicoEstadoGovernoPrivatização

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais