canaviais-wikimedia-commons-jpg.jpg (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - Anunciadas no Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010, as linhas de crédito para formação de estoques de etanol e de recuperação de áreas degradadas serão ajustadas para atender um maior número de agricultores, já que tiveram baixa procura desde seu lançamento.
Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, os dois programas são pontos de destaque no Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, que já está em fase final de formulação e deverá ser lançado em junho.
"Dos R$ 2 bilhões oferecidos no ano passado para estocagem de etanol, foram tomados apenas R$ 33 milhões. Como os juros eram muito altos, o programa não teve adaptação aos seus objetivos", afirmou Rossi. O ministro disse que está se reunindo com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Brasil, principais financiadores do setor agropecuário, para corrigir as falhas nesses programas, considerados estratégicos pelo governo.
"No caso do etanol há um problema grande, que é a sazonalidade, com épocas em que o preço dispara, gerando uma instabilidade grave para os consumidores que têm carro flex. Com a estocagem, queremos criar uma estabilidade", afirmou Rossi.
Já a recuperação de áreas degradadas, faz parte das estratégias do governo brasileiro para cumprir as metas de reduzir a emissão de gases de efeito estufa anunciadas na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague, na Dinamarca. Além disso, o uso dessas terras também possibilita aumentar a produção de alimentos.