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Governo Trump emite nova regra para dispensa de vistos de viagem

Trump vem procurando endurecer as regras para quem quer visitar ou morar em seu país de várias formas

Trump: cidadãos de nações majoritariamente europeias viajem aos EUA por até 90 dias sem visto (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: cidadãos de nações majoritariamente europeias viajem aos EUA por até 90 dias sem visto (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 17h43.

Washington - O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou nesta sexta-feira novos requerimentos para os 38 países que participam do Programa de Dispensa de Vistos, inclusive que usem dados de contraterrorismo dos EUA para verificar passageiros, disseram autoridades.

O programa permite que cidadãos de nações majoritariamente europeias viajem aos EUA por até 90 dias sem visto. Cidadãos de 38 países são obrigados a obter uma chamada autorização de viagem para entrar em solo norte-americano.

Trump vem procurando endurecer as regras para quem quer visitar ou morar em seu país de várias formas, dizendo que as restrições são necessárias por motivos de segurança.

As mudanças se aplicarão a todos os países do programa. Uma delas é que eles terão que usar informações dos EUA para checar viajantes que cruzam suas fronteiras vindos de um terceiro país --muitos já o fazem, disse um funcionário do governo.

Países cujos cidadãos ficam mais do que o autorizado durante visitas aos EUA com frequência mais elevada terão que fazer campanhas de conscientização sobre as consequências de uma permanência excessiva, disseram autoridades.

Uma penalidade existente é que as pessoas que permanecem mais do que o permitido podem não ser dispensadas do visto para os EUA no futuro.

​ O limite para o índice de permanência excessiva que desencadeará a exigência de uma campanha de conscientização é de 2 por cento, segundo os funcionários.

No ano fiscal de 2016, dos países da lista, Grécia, Hungria, Portugal e San Marino, um enclave abastado do centro da Itália sem saída para o mar, tiveram índices superiores a 2 por cento, de acordo com um relatório do Departamento de Segurança Interna.

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