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Governo Trump divulga arquivos sobre assassinato de JFK nesta terça-feira

Documentos são os últimos ainda em poder do governo americano, mas estudiosos dizem que eles não trarão revelações bombásticas

Donald Trump: presidente dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira a liberação de documentos sobre o caso Kennedy (Andrew Harnik/AFP)

Donald Trump: presidente dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira a liberação de documentos sobre o caso Kennedy (Andrew Harnik/AFP)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 18 de março de 2025 às 21h00.

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O governo dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira os últimos documentos mantidos em sigilo pelas autoridades federais sobre o assassinato de John F. Kennedy, ocorrido em 1963, cumprindo uma promessa feita em janeiro. A liberação dessas informações foi anunciada ontem pelo presidente Donald Trump.

O anúncio do republicano foi feito durante uma visita ao Kennedy Center, em Washington."Estando aqui, pensei que seria apropriado. Na terça, anunciaremos e disponibilizaremos todos os arquivos de Kennedy", declarou o presidente aos jornalistas.

Em 23 de janeiro, Trump assinou uma ordem executiva determinando a liberação de documentos sobre os assassinatos de Kennedy, de seu irmão Robert “Bobby” Kennedy e do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr., todos ocorridos na década de 1960.

Embora o Arquivo Nacional já tenha tornado públicos milhares de arquivos nos últimos anos, muitos documentos ainda estavam retidos por razões de segurança nacional. Em dezembro de 2022, foi informado que 97% dos registros já estavam disponíveis ao público.

O assassinato de JFK continua gerando teorias da conspiração seis décadas depois. A Comissão Warren, que investigou o crime, concluiu que Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval, agiu sozinho. No entanto, a divulgação gradual dos documentos alimentou suspeitas sobre possíveis conspirações envolvendo a União Soviética, Cuba, a máfia e até mesmo o então vice-presidente Lyndon Johnson.

Dois dias após matar Kennedy, Oswald foi assassinado a tiros por Jack Ruby, dono de uma boate, enquanto era transferido sob custódia.

Livros e filmes, como "JFK" (1991), de Oliver Stone, contribuíram para a difusão de versões alternativas sobre o crime. Especialistas, no entanto, acreditam que os documentos restantes dificilmente trarão revelações definitivas sobre o caso.

Os arquivos sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy estão disponíveis na plataforma do National Archives.

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