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Governo tomará medida sobre vazamento, diz Alckmin

A secretaria estadual de Segurança Pública anunciará medidas que serão tomadas no caso de suposta espionagem envolvendo o titular da pasta, Antônio Ferreira Pinto

"Esse estudo ainda está sendo concluído", afirma o governador (Agência Brasil)

"Esse estudo ainda está sendo concluído", afirma o governador (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2011 às 16h43.

Santos - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje que a secretaria estadual de Segurança Pública anunciará medidas que serão tomadas no caso de suposta espionagem envolvendo o titular da pasta, Antônio Ferreira Pinto. As imagens de um encontro entre o secretário e um jornalista do jornal Folha de S.Paulo, no Shopping Pátio Higienópolis, na capital paulista, foram vazadas no início da semana.

Dias depois do encontro, o jornal publicou reportagem segundo a qual o ex-titular da Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da secretaria, o sociólogo Túlio Kahn, era sócio de uma consultoria que venderia dados tratados como sigilosos pelo governo estadual.

"Vamos aguardar a secretaria. O que aconteceu são duas coisas. O shopping não deveria ter dado a fita e, quem pediu, em nome da polícia, também não poderia fazê-lo", disse o governador, que esteve na manhã de hoje em Santos, para o anúncio de investimentos na Baixada Santista.

Alckmin enfatizou mais uma vez que o governo estadual não requisitou nenhuma gravação e deu a entender que as medidas em torno do episódio serão anunciadas ainda hoje. "Já estão sendo estudadas quais a medidas que devem ser tomadas", reforçou.

O governador pediu ainda cautela nas investigações em torno da suposta participação do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Barros Munhoz (PSDB), em um desvio de R$ 3,1 milhões dos cofres públicos da Prefeitura de Itapira (SP), que comandou até 2004. "A gente precisa ter cuidado, porque não há nenhuma condenação e a Assembleia Legislativa é outro poder. Esse é um assunto do Poder Legislativo, que é um poder autônomo, independente", disse.

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