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Governo russo diz que não vai se render ao terrorismo

Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que não vai arrefecer a luta contra o terrorismo por conta dos ataques suicidas ocorridos em Volgogrado


	Estação de trem de Volgogrado, Rússia: "atentados são uma tentativa da parte de terroristas de abrir um combate interno", diz o comunicado
 (Wikimedia Commons)

Estação de trem de Volgogrado, Rússia: "atentados são uma tentativa da parte de terroristas de abrir um combate interno", diz o comunicado (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 12h24.

Moscou - Por meio de uma nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que não vai arrefecer a luta contra o terrorismo por conta dos ataques suicidas ocorridos em Volgogrado, na parte meridional do país.

"Os atentados são uma tentativa da parte de terroristas de abrir um combate interno", diz o comunicado, que compara esses incidentes com aqueles que acontecem "nos Estados Unidos, na Síria e em todas partes".

Nesta segunda-feira (30), um homem explodiu o próprio corpo em um ônibus elétrico, deixando pelo menos 14 mortos e 27 feridos, entre os quais três estão em condições "muito críticas". Um bebê de apenas seis meses está em coma e possui diversas feridas na cabeça.

Segundo a ministra da Saúde do país, Veronika Skvortsova, a situação do recém-nascido é extremamente séria e seus pais provavelmente estão mortos.

Além desta, outras duas crianças também se machucaram no atentado.

O autor do ataque carregava quatro quilos de explosivos e é possível que as bombas sejam iguais às utilizadas pela mulher que provocou ontem (29) uma explosão na estação ferroviária de Volgogrado, que matou 17 pessoas.

A terrorista foi identificada como Oksana Aslanova e ela estaria acompanhada por outra moça e um homem, Pavel Pechenkin, que em 2012 se converteu ao islamismo e se uniu aos militantes do Daguestão.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou que a segurança fosse reforçada em todo o país, que se prepara para receber as Olimpíadas de Inverno em Sóchi, em fevereiro do ano que vem.

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