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Governo reserva R$ 6 bi para emendas

O Palácio do Planalto não quer correr riscos no Congresso às vésperas de votações cruciais

A presidente Dilma Rousseff pediu aos líderes da base aliada todo o empenho para aprovar a prorrogação do mecanismo que permite ao governo gastar como quiser 20% das receitas orçamentárias (Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff pediu aos líderes da base aliada todo o empenho para aprovar a prorrogação do mecanismo que permite ao governo gastar como quiser 20% das receitas orçamentárias (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2011 às 10h28.

São Paulo - O governo vai abrir o cofre para enfrentar votações importantes no Congresso, a partir da próxima semana. Dos R$ 11,9 bilhões que foram liberados ontem pela equipe econômica para gastos do Executivo, cerca de R$ 6 bilhões devem ser reservados ao pagamento de emendas parlamentares, principalmente para senadores. O Palácio do Planalto não quer correr riscos no Congresso às vésperas de votações cruciais, como o que estica a validade da Desvinculação das Receitas da União (DRU) até 2015.

A presidente Dilma Rousseff pediu aos líderes da base aliada todo o empenho para aprovar a prorrogação da DRU, mecanismo que permite ao governo gastar como quiser 20% das receitas orçamentárias. Na tentativa de convencer deputados e senadores, Dilma recorreu até mesmo ao argumento dos efeitos imprevisíveis da crise internacional, que deve ser de longa duração.

A emenda que renova a DRU foi aprovada em primeiro turno na Câmara, mas passará de novo pelo crivo dos deputados, na terça-feira, antes de seguir para o Senado. Na lista das prioridades do governo - que corre contra o tempo para aprovar projetos de seu interesse no Congresso - estão, ainda, a proposta que institui um fundo de Previdência para os servidores e o Orçamento da União. Todos os projetos precisam receber sinal verde tanto da Câmara como do Senado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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