Mundo

Governo promete 'desarmar Trípoli' após confrontos entre rebeldes

Cidade registrou diversos confrontos entre os ex-combatentes que lutaram contra o governo de Muammar Kadafi

A Líbia espera tirar as armas de Trípoli até o fim do ano (Filippo Monteforte/AFP)

A Líbia espera tirar as armas de Trípoli até o fim do ano (Filippo Monteforte/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 15h52.

Trípoli - O governo líbio prometeu "desarmar Trípoli" antes do fim do ano, após vários confrontos entre ex-rebeldes na cidade, indicou nesta terça-feira o principal líder municipal da capital da Líbia.

"O governo nos prometeu que irá desarmar Trípoli por volta de 31 de dezembro", declarou Abdul Razak Buhaydar à imprensa. Diversos ex-combatentes rebeldes provenientes de outras regiões do país encontram-se atualmente na capital.

"Garantiram que toda a cidade ficará desarmada", disse o presidente do conselho municipal após se encontrar com o primeiro-ministro líbio, Abdel Rahim al Kib, e integrantes do Conselho Nacional de Transição (CNT), que dirige a Líbia desde a queda do regime de Muammar Kadafi.

Anteriormente, também nesta terça-feira, dezenas de manifestantes bloquearam várias ruas de Trípoli para pedir que os combatentes provenientes de outras regiões abandonem a capital, conquistada pelos rebeldes em agosto.

No dia 5 de outubro, as autoridades líbias ordenaram que fossem evacuadas de Trípoli as armas pesadas, advertindo que sua presença na capital pode prejudicar a imagem do novo regime.

No fim de outubro, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução que convocava a Líbia e os países vizinhos a acabar com a proliferação na região das armas acumuladas por Kadafi, em especial os mísseis terra-ar de curto alcance.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaPrimavera árabeViolência urbana

Mais de Mundo

Trump nomeia Keith Kellogg como encarregado de acabar com guerra na Ucrânia

México adverte para perda de 400 mil empregos nos EUA devido às tarifas de Trump

Israel vai recorrer de ordens de prisão do TPI contra Netanyahu por crimes de guerra em Gaza

SAIC e Volkswagen renovam parceria com plano de eletrificação