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Governo paraguaio defende Constituição na Venezuela

O Governo do Paraguai não tem relações com a Venezuela desde junho passado


	Fernando Lugo: a cassação de Lugo provocou a suspensão do Paraguai do Mercosul e da Unasul.
 (John Vizcaino/Reuters)

Fernando Lugo: a cassação de Lugo provocou a suspensão do Paraguai do Mercosul e da Unasul. (John Vizcaino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 14h09.

Assunção - O Governo do Paraguai, que não tem relações com a Venezuela desde junho passado, defendeu nesta quinta-feira o cumprimento da Constituição venezuelana no que tem a ver com a posse presidencial e criticou certas "interpretações", sem mencionar o Governo daquele país.

"Nós acreditamos que deve se cumprir a Constituição Nacional da Venezuela, que é clara a respeito e há interpretações que certamente não compartilhamos", disse o chanceler paraguaio, José Félix Fernández Estigarribia, em referência à ausência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, no dia de sua posse.

Estigarribia falou nesses termos depois de uma reunião com o presidente paraguaio, Federico Franco, que assumiu a Presidência em 22 de junho do ano passado após a cassação de Fernando Lugo em um julgamento político no Senado, figura contemplada na Constituição deste país.

A cassação de Lugo provocou a suspensão do Paraguai do Mercosul e da Unasul, assim como a retirada do embaixador paraguaio em Caracas e do venezuelano em Assunção.

Em alusão à postura paraguaia sobre a posse presidencial na Venezuela, o chanceler disse que aguardarão a posição que a Organização dos Estados Americanos (OEA) adotar, que, segundo lembrou Estigarribia, também conta com uma carta democrática. 

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