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Governo não cogita novo aumento da gasolina, diz Lobão

O ministro afirmou ainda que o novo marco regulatório da mineração deverá ser concluído em março e enviado ao Congresso


	O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o governo federal não cogita um novo aumento da gasolina nos próximos meses
 (REUTERS/Sergio Moraes)

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o governo federal não cogita um novo aumento da gasolina nos próximos meses (REUTERS/Sergio Moraes)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 14h15.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o governo federal não cogita um novo aumento da gasolina nos próximos meses. Ele esteve na Câmara na manhã desta terça-feira para uma visita ao novo presidente, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), seu correligionário. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, também peemedebista, estava presente.

Lobão foi sintético ao negar a possibilidade de um novo aumento do combustível para ajudar nas finanças da Petrobras. "Este é um assunto que nós não estamos cogitando", disse.

Ele afirmou ainda que a presidente da estatal, Graça Foster, tem dado seguidas explicações sobre a situação econômica da empresa e não teria problema em comparecer ao Congresso, caso convidada.

O ministro afirmou ainda que o novo marco regulatório da mineração deverá ser concluído em março e enviado ao Congresso. Disse que este será o tema de principal interesse da pasta no Legislativo ao longo do ano e que o Executivo faz as últimas conversas com governadores de Estados que possuem grandes jazidas, para concluir as propostas.

Lobão e Mendes minimizaram ainda a ameaça de greve dos portuários devido à Medida Provisória 595, editada pelo governo para alterar o setor. O ministro da Agricultura disse acreditar em um entendimento, enquanto o titular de Minas e Energia afirmou que sua pasta não teria um prejuízo "tão grande" com eventual paralisação.

Mendes afirmou que a conversa com Henrique Eduardo Alves centrou-se mais na situação do PMDB de comandar as duas casas legislativas. Para ele, o partido tem a oportunidade de imprimir uma pauta que o aproxime da sociedade. O ministro da Agricultura quis ainda afastar especulações sobre seu estado de saúde.

Ele faz tratamento contra um câncer. "Quero mostrar que estou trabalhando sem terminar com a minha vida", disse. Dentro do PMDB, e em alguns partidos como o PR, há a expectativa de mudança no comando da pasta da Agricultura na reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff pretende realizar.

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