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Governo na Hungria quer que exército feche fronteiras

O partido convocou as comissões para discutir os detalhes da proposta em 1º de setembro


	Menina refugiada na Hungria: as autoridades húngaras interceptam diariamente mais de duas mil pessoas
 (Bernadett Szabo / Reuters)

Menina refugiada na Hungria: as autoridades húngaras interceptam diariamente mais de duas mil pessoas (Bernadett Szabo / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 13h58.

Budapeste - O partido conservador da Hungria, o Fidesz, que governa o país, anunciou nesta quarta-feira que convocará as comissões de Defesa e de Segurança Nacional do parlamento para preparar uma lei que autorize a mobilizar o exército para defender as fronteiras.

"A Hungria não tem que defender só suas fronteiras, mas também as da União Europeia, mas os últimos meses mostram que Bruxelas é incapaz de enfrentar a situação atual", declarou Szilard Nemeth, deputado do Fidesz, publicou o partido em seu site.

"Como a União Europeia foi incapaz de tomar medidas diante da atual chegada de refugiados, a Hungria adotará as medidas necessárias para garantir a segurança de suas fronteiras", acrescentou o deputado.

O partido convocou as comissões para discutir os detalhes da proposta em 1º de setembro, e depois o parlamento poderia aprovar a lei em uma data não determinada ainda.

As autoridades húngaras interceptam diariamente mais de duas mil pessoas, que cruzam sua fronteira com a Sérvia ilegalmente, principalmente sírios, afegãos e paquistaneses.

Apesar de a Hungria estar construindo uma cerca de 175 quilômetros nessa fronteira para conter o fluxo de chegadas, as autoridades mobilizarão a partir de 15 de setembro 2.106 policiais adicionais na mesma região, que terão o apoio de helicópteros e cães adestrados.

As autoridades húngaras interceptaram até agora este ano mais de 120 mil refugiados que entraram no país ilegalmente.

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