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Governo Milei "lamenta profundamente" morte de Francisco, o primeiro Papa argentino

Durante sua campanha eleitoral, presidente argentino foi crítico em relação ao pontífice e chegou a se referir a ele como “o representante do maligno na terra”, mas mudou de tom

Milei: Francisco "liderou a Igreja Católica e a conduziu com dedicação e amor do Vaticano" (Álvaro Villalobos/AFP Photo)

Milei: Francisco "liderou a Igreja Católica e a conduziu com dedicação e amor do Vaticano" (Álvaro Villalobos/AFP Photo)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 21 de abril de 2025 às 10h02.

O presidente da Argentina, Javier Milei, expressou nesta segunda-feira pesar pela morte de Francisco, o primeiro Papa argentino, e destacou sua "luta incansável para proteger a vida desde a concepção" e seu desejo de "levar austeridade à Santa Sé".

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“O gabinete do presidente lamenta a morte do Papa Francisco, Jorge Mario Bergoglio, que em 2013 se tornou o primeiro argentino a liderar a Igreja Católica e a conduziu com dedicação e amor do Vaticano”, postou a Presidência da Argentina em seu perfil na rede social X (ex-Twitter).

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"A República da Argentina, país de longa tradição católica e terra do Papa Francisco, lamenta profundamente a partida de Sua Santidade e envia suas condolências à família Bergoglio. O presidente da nação acompanha neste triste momento todos aqueles que professam a fé católica e que encontraram no Sumo Pontífice um líder espiritual", acrescenta o comunicado.

Milei, que durante sua campanha eleitoral foi muito crítico em relação a Francisco e chegou a se referir a ele como “o representante do maligno na terra”, mudou de tom depois de se tornar presidente, em dezembro de 2023, e até teve um encontro cordial com o Papa no Vaticano em fevereiro de 2024.

O texto divulgado hoje pela Presidência argentina afirma que “o presidente Javier Milei destaca a luta incansável do papado de Francisco para proteger a vida desde a concepção, promover o diálogo inter-religioso e aproximar a vida espiritual e virtuosa dos mais jovens”.

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