Mundo

Governo mexicano quer interrogar Sean Penn

O ator americano se encontrou clandestinamente com o narcotraficante, El Chapo, antes de sua recaptura na semana passada. Entenda!


	Joaquin "El Chapo" Guzman é escoltado por soldados na Cidade do México
 (Henry Romero/Reuters)

Joaquin "El Chapo" Guzman é escoltado por soldados na Cidade do México (Henry Romero/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2016 às 16h11.

O governo mexicano quer interrogar o ator americano Sean Penn pela entrevista que realizou com o narcotraficante Joaquín "El Chapo" Guzmán antes de sua recaptura na sexta-feira, afirmou à AFP uma fonte do governo.

"A informação é correta, claro, é para estabelecer responsabilidades", disse a fonte, sob anonimato, depois que a revista Rolling Stone publicou no sábado em seu site a entrevista concedida ao ator por "El Chapo" em outubro do ano passado, graças à ajuda da atriz mexicana Kate del Castillo.

A fonte também não revelou detalhes sobre a oferta da Procuradoria para ouvir os atores sobre seu encontro clandestino com o traficante quando ele estava foragido.

Uma segunda fonte do governo federal disse à AFP que não está claro se os atores teriam cometido um crime.

Um repórter pode entrevistar um suposto narcotraficante, mas "eles não são jornalistas", afirmou esta fonte.

A revista americana Rolling Stone publicou no sábado uma entrevista concedida por Guzmán em algum ponto de uma região da selva mexicana. O encontro com Sean Penn aconteceu em outubro.

Mais cedo, uma fonte do governo mexicano afirmou à AFP que os encontros ajudaram as autoridades a localizar o narcotraficante de 58 anos, que foi recapturado na sexta-feira em Los Mochis, Sinaloa (noroeste).

Acompanhe tudo sobre:PrisõesTráfico de drogas

Mais de Mundo

Trump está '100%' seguro de que alcançará acordo sobre tarifas com UE

Hamas afirma que está pronto para libertar os últimos reféns, mas recusa acordo provisório de trégua

Trump diz que está relutante em continuar aumentando as tarifas sobre a China

Trump diz que 'não tem pressa' para usar a opção militar contra o Irã