Arquivo Nacional, no Rio: 12 pessoas terão acesso a documentos secretos (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2011 às 09h48.
São Paulo - O Ministério da Justiça liberou totalmente o acesso ao Arquivo Nacional para 12 representantes de perseguidos políticos e familiares de mortos e desaparecidos durante o regime militar, que, segundo o governo, procuram identificar torturadores e assassinos da ditadura. Os pesquisadores são ex-ativistas ou parentes de atingidos pelo período autoritário.
O pedido de acesso foi feito há cerca de um mês pela Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, entidade civil, ao ministro. O trabalho começará na próxima semana e não poderá sofrer nenhuma restrição do Estado.
A decisão consta da Portaria 1.668, de 20 de julho de 2011, do ministro José Eduardo Martins Cardozo, publicada no Diário Oficial de quinta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.