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Governo francês afirma ter impedido 17 atentados este ano

O novo primeiro-ministro da França, Bernard Cazeneuve, insistiu que a proteção dos franceses é uma das prioridades de seu gabinete

Segurança: a partir de 1º de janeiro as forças de segurança serão reforçadas com a chamada Guarda Nacional (Pascal Rossignol/Reuters)

Segurança: a partir de 1º de janeiro as forças de segurança serão reforçadas com a chamada Guarda Nacional (Pascal Rossignol/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 14h51.

Paris - O novo primeiro-ministro da França, Bernard Cazeneuve, declarou nesta terça-feira que o governo conseguiu frustrar neste ano 17 projetos de atentados no país e que 420 pessoas foram detidas por vínculos com o jihadismo.

A amplitude da ameaça, indicou Cazeneuve em seu discurso de política geral perante a Assembleia Nacional, justifica o motivo de o Executivo ter decidido prolongar no sábado, até 15 de julho de 2017, o estado de emergência vigente desde os ataques jihadistas de novembro de 2015.

Em seu discurso, com o qual marcou o rumo dos últimos cinco meses de mandato do presidente François Hollande, Cazeneuve insistiu que a proteção dos franceses é uma das prioridades de seu gabinete.

O chefe de governo anunciou que a partir de 1º de janeiro as forças de segurança serão reforçadas com a chamada Guarda Nacional, composta por reservistas e que alcançará, de forma paulatina, o total de 85 mil efetivos.

O primeiro-ministro, que assumiu o cargo em 6 de dezembro após a renúncia de Manuel Valls, lembrou que terão sido criados entre 2012 e 2017 9 mil postos de policiais e gendarmes e mais de 6 mil dentro da magistratura para incrementar a luta contra o terrorismo.

Cazeneuve aproveitou seu discurso perante os deputados para criticar a intenção do candidato de centro-direita às eleições presidenciais de 2017, François Fillon, de reduzir o número de empregos públicos em 500 mil durante o próximo quinquênio.

"Propor a supressão de centenas de milhares de funcionários supõe simplesmente questionar a capacidade do Estado para assumir suas missões mais elementares", ressaltou o chefe de governo, que se submete na tarde de hoje ao voto de confiança da Assembleia Nacional.

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