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Governo está preocupado com Fundo Social do Pré-Sal

O governo teme que o fundo seja desestruturado durante as discussões sobre o projeto de lei que trata da distribuição dos royalties do petróleo na Câmara


	A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti: ao ser questionada sobre o plebiscito da reforma política defendido pelo governo, a ministra disse acreditar que em um processo eleitoral futuro o tema entrará em debate.
 (José Cruz/ABr)

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti: ao ser questionada sobre o plebiscito da reforma política defendido pelo governo, a ministra disse acreditar que em um processo eleitoral futuro o tema entrará em debate. (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 17h08.

Brasília – A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse hoje (11) que há grande preocupação do governo em evitar que o Fundo Social do Pré-Sal seja desestruturado durante as discussões sobre o projeto de lei que trata da distribuição dos royalties do petróleo na Câmara. Segundo a ministra, o governo vai continuar o debate sobre a distribuição dos royalties e espera sair vitorioso.

“Há uma grande preocupação de que a questão do Fundo Social possa ser desestruturada e é uma questão estratégica não para o governo da presidenta Dilma, mas para o país”, disse em entrevista a jornalistas.

Segundo Ideli, os recursos para saúde e educação são fundamentais. “Vamos continuar fazendo o debate sobre a questão estratégica dos royalties. A participação especial para educação é proposta inclusive da presidenta, portanto, não se pode ter dúvida que é um desejo dela colocar os recursos dos royalties na educação e uma parcela que foi aprovada para a saúde”, disse. “Vamos continuar debatendo e esperamos ser vitoriosos na votação”.

Ao ser questionada sobre o plebiscito da reforma política defendido pelo governo, a ministra disse acreditar que em um processo eleitoral futuro o tema entrará em debate. “O Congresso tem a prerrogativa soberana de deliberar e isso tem que ser respeitado por todos porque nossa Constituição assim estabelece e, claro, que em um processo eleitoral futuro isso entrará no debate. A população não deixara de debater se ela foi devidamente atendida, ouvida ou não”, avaliou.

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