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Governo envia fundos de emergência para Valparaíso

O governo chileno destinará de forma imediata 500 milhões de pesos ao município de Valparaíso, assolado pelo pior incêndio de sua história

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 14h21.

Santiago do Chile - O governo chileno destinará de forma imediata 500 milhões de pesos (cerca de US$ 1 milhão) ao município de Valparaíso assolado pelo pior incêndio de sua história, informou nesta segunda-feira o ministro porta-voz, Álvaro Elizalde.

"Desde o Subsecretariado de Desenvolvimento Regional estão sendo repassados 500 milhões de pesos à comuna de Valparaíso para atenuar as primeiras necessidades da emergência", disse Elizalde após uma reunião do gabinete com a presidente Michelle Bachelet.

"É para a emergência e retirada de escombros, mas não é a única ajuda que vai ser dada. É a primeira", esclareceu.

O incêndio, que até agora causou a morte de 12 pessoas e destruiu mais de duas mil casas, começou no sábado em um setor florestal do caminho La Pólvora, próximo à cidade, mas se expandiu rapidamente para zonas povoadas de várias colinas vizinhas.

Cerca de 1.300 bombeiros e brigadas da Corporação Nacional Florestal (Conaf), com apoio de uma dúzia de helicópteros e aviões cisterna, continuam hoje combatendo o fogo, que ressurgiu nos setores de Pajonal e colina Ramaditas, onde destruiu umas 250 casas.

A Conaf antecipou que a tarefa de aplacar definitivamente o incêndio demorará mais de 20 dias.

Elizalde assinalou que o estado de emergência se mantém na zona de Valparaíso, cerca de 120 quilômetros da capital, porque o fogo não foi do todo controlado e recalcou que está sendo efetuado o maior desdobramento que tenha sido registrado.

"Milhares de pessoas perderam tudo. Estamos falando de um quadro francamente dramático", declarou o ministro.

O ministro indicou além disso que para não desproteger outras zonas do país, foi pedido à Argentina o envio de aeronaves que apoiem no controle do incêndio.

Segundo o governo atualmente há 1.200 pessoas em albergues e umas 8 mil pessoas afetadas.

"É desolador, mas o governo não vai deixá-los a sós", assegurou Elizalde.

Esta é a segunda tragédia no Chile neste mês. Em 1 de abril um terremoto de 8,2 graus de magnitude atingiu a zona norte do país, deixando seis mortos e afetando também milhares de casas.

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