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Governo egípcio denuncia "terrorismo" e pede apoio do povo

Governo agradeceu a postura do rei saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, que rejeitou hoje qualquer intervenção estrangeira nos assuntos internos do Egito


	Partidários de Mursi correm durante confrontos no Egito: enquanto o Ministério da Saúde fala de 17 mortos, em todo o país, a Irmandade anunciou ter mais de 50 mortos só no bairro de Ramsés, no centro do Cairo
 (Steve Crisp/Reuters)

Partidários de Mursi correm durante confrontos no Egito: enquanto o Ministério da Saúde fala de 17 mortos, em todo o país, a Irmandade anunciou ter mais de 50 mortos só no bairro de Ramsés, no centro do Cairo (Steve Crisp/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 16h05.

Cairo - O Governo do Egito disse nesta sexta-feira que enfrenta um plano terrorista da Irmandade Muçulmana, apelou pela união nacional dos cidadãos e pediu para que as provocações da oposição que estimulam as divisões no país sejam deixadas de lado.

Em comunicado, o Conselho de Ministros explicou que "enfrenta terroristas e infratores da lei" e que por isso as autoridades detiveram membros da Irmandade Muçulmana. "O Governo, o exército, a polícia e o povo são um só na luta contra o obscuro plano terrorista da organização da Irmandade Muçulmana".

Além disso, o Governo agradeceu a postura do rei saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, que rejeitou hoje qualquer intervenção estrangeira nos assuntos internos do Egito por "atiçar o fogo da discórdia" e mostrou seu apoio à luta dos egípcios contra o terrorismo.

O Egito é cenário de violentos distúrbios que começaram depois da oração do meio-dia de hoje, sexta-feira, quando houve várias manifestações, convocadas pela Irmandade Muçulmana.

Os números de vítimas são desencontrados. Enquanto o Ministério da Saúde fala de 17 mortos e 82 feridos em todo o país, a Irmandade anunciou ter mais de 50 mortos só no bairro de Ramsés, no centro do Cairo.

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