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Governo e rebeldes firmam cessar-fogo em Moçambique

O governo de Moçambique e os rebeldes da Renamo firmaram um cessar-fogo no domingo, diante da proximidade da eleição

Integrantes do Renamo durante treinamento militar: eleições serão em 15 de outubro (Jinty Jackson/AFP)

Integrantes do Renamo durante treinamento militar: eleições serão em 15 de outubro (Jinty Jackson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 11h20.

Maputo - O governo de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/mocambique">Moçambique</a></strong> e os rebeldes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) firmaram um cessar-fogo neste domingo, diante da proximidade da eleição, prevista para 15 de outubro próximo - informou uma fonte ligada às <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/negociacoes">negociações</a></strong>.</p>

O acordo põe fim a dois anos de conflito.

"Firmou-se um cessar-fogo", embora não tenham sido resolvidos todos os problemas entre ambos os lados, disse à AFP o chefe dos negociadores da Renamo, Saimon Macuiane, que assinou a trégua com o representante do governo, o ministro da Agricultura, José Pacheco.

O cessar-fogo entra em vigor às 22h (17h no horário de Brasília) de domingo.

"Entramos em uma nova era para o país", comemorou Macuiane, acrescentando que o cessar-fogo é "um passo importante para a reconciliação nacional e para uma paz estável".

"É necessário começar a implementação imediata do acordo (...) que impõe uma declaração de fim das hostilidades recíproca e simultânea", afirmou Pacheco.

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