Mundo

Governo e oposição da Venezuela retomam negociações

Os dois lados não chegaram a um acordo na rodada anterior de negociações em dezembro, quando eles disseram que haviam feito progressos

Venezuela: a expectativa entre venezuelanos por um acordo é baixa (John Moore/Getty Images)

Venezuela: a expectativa entre venezuelanos por um acordo é baixa (John Moore/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 21h54.

Santo Domingo - Representantes do governo da Venezuela e líderes da oposição retomaram negociações na República Dominicana na sexta-feira, na busca de um acordo para aliviar a profunda crise econômica e política no país.

Os dois lados não chegaram a um acordo na rodada anterior de negociações em dezembro, quando eles disseram que haviam feito progressos, mas que precisavam de mais tempo. A expectativa entre venezuelanos por um acordo é baixa.

A Unidade Democrática, coalizão de oposição, "está na reunião de boa-fé, para buscar uma maneira de permitir que os venezuelanos construam uma rota para o futuro", disse pelo Twitter o parlamentar Luis Florido na quinta-feira.

Os líderes opositores exigem que o presidente Nicolás Maduro aceite ajuda humanitária do exterior para aliviar a crise que tem levado a desabastecimento e afetado milhões de pessoas.

Eles também querem a libertação de centenas de ativistas presos.

O governo quer que a oposição pressione pelo fim das sanções aplicadas no ano passado pelo governo dos Estados Unidos.

O presidente dominicano, Danilo Medina, comanda as negociações, que incluem também Bolívia, Chile, México e Nicarágua. Alguns dos países participantes ameaçaram se retirar se acordos não forem alcançados nesta rodada.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesNicolás MaduroOposição políticaVenezuela

Mais de Mundo

França utiliza todos os recursos para bloquear acordo UE-Mercosul, diz ministro

Por que a economia da Índia se mantém firme em meio a riscos globais?

Banco Central da Argentina coloca cédula de 20 mil pesos em circulação

Brasil é vice-lider em competitividade digital na América Latina, mas está entre os 11 piores