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Governo dos EUA revoga vistos de funcionários centro-americanos que apoiam missões médicas de Cuba

Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, também pediu a outros países para adotarem medidas semelhantes

Marco Rubio: secretário de Estado dos EUA anunciou  (Nathan Howard/AFP)

Marco Rubio: secretário de Estado dos EUA anunciou (Nathan Howard/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 3 de junho de 2025 às 21h01.

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou nesta terça-feira a retirada dos vistos de vários funcionários de governos de países da América Central que colaboram com missões médicas de Cuba, embora não tenha revelado suas identidades.

Em comunicado, o chefe da diplomacia americana afirmou que esses funcionários estão envolvidos na contratação de missões médicas cubanas em seus países, as quais, segundo o governo do presidente Donald Trump, constituem uma forma de trabalho forçado.

“O programa de exportação de mão de obra cubana abusa de seus participantes, enriquece o regime corrupto cubano e priva os cidadãos do país da assistência médica essencial de que tanto precisam”, declarou.

Segundo Rubio, com a implementação dessas restrições de visto, os EUA enviam “uma mensagem clara sobre seu compromisso com a promoção dos direitos humanos e o respeito aos direitos trabalhistas em todo o mundo”.

Rubio, de origem cubana, também pediu a outros países para adotarem medidas semelhantes.

Em fevereiro, os EUA já haviam ampliado a política de restrição de vistos contra pessoas que se beneficiam do que classifica como “exploração laboral” de trabalhadores cubanos no exterior, incluindo aqueles que participam da organização de missões médicas.

Cuba rejeitou categoricamente as acusações dos EUA, e defendeu seu programa de cooperação médica, uma de suas principais fontes de divisas, além de denunciar o que considera uma “campanha” contra o país e seus profissionais de saúde.

Líderes da Comunidade do Caribe (Caricom), cujos sistemas de saúde dependem em grande parte do pessoal médico cubano, defenderam a contratação desses profissionais e negaram que se trate de uma forma de exploração.

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