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Governo dos EUA quer que Zuckerberg testemunhe sobre libra até janeiro

Comitê da Câmara norte-americana não agendará a audiência até o presidente-executivo do Facebook se comprometer a comparecer

Mark Zuckerberg: cofundador do Facebook terá que testemunhar sobre criação de criptomoeda  (Joshua Roberts/Reuters)

Mark Zuckerberg: cofundador do Facebook terá que testemunhar sobre criação de criptomoeda (Joshua Roberts/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de outubro de 2019 às 11h25.

A vice-presidente de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, concordou provisoriamente em testemunhar perante um comitê da Câmara dos Deputados dos EUA em 29 de outubro sobre o plano da empresa para criar uma moeda digital, mas o comitê não agendará a audiência até o presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg, se comprometer a comparecer até janeiro, disse uma fonte do Congresso na quinta-feira (4).

O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados, que está buscando o depoimento de executivos do Facebook, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Os planos do comitê foram revelados pela primeira vez no site de notícias The Information.

O Facebook surpreendeu reguladores e legisladores em junho com o anúncio de que esperava lançar uma moeda digital chamada libra em 2020.

Os parlamentares e agências reguladoras financeiras nacionais e estrangeiras estão preocupados com o efeito no sistema financeiro global provocando pela ampla adoção da libra pelos 2,38 bilhões de usuários da rede social.

"Os planos do Facebook levantam sérias preocupações sobre privacidade, comércio, segurança nacional e política monetária, não apenas para mais de 2 bilhões de usuários que terão acesso imediato a esses produtos, mas também para consumidores, investidores e a economia global", disse a presidente do comitê, Maxine Waters, em uma audiência sobre a libra em julho.

Waters pediu ao Facebook para interromper a implementação da criptomoeda até que os reguladores e o Congresso possam aprovar uma estrutura legal.

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