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Governo do Congo rejeita proclamação de Tshisekedi como presidente

Joseph Kabila, de 40 anos, eleito pela primeira vez em 2006, foi o vencedor oficial do pleito de 28 de novembro

Joseph Kabila, de 40 anos, eleito pela primeira vez em 2006, foi o vencedor oficial do pleito de 28 de novembro, com 48,95% do total (8.880.994 votos) (Getty Images)

Joseph Kabila, de 40 anos, eleito pela primeira vez em 2006, foi o vencedor oficial do pleito de 28 de novembro, com 48,95% do total (8.880.994 votos) (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2011 às 12h53.

O governo congolês considerou neste sábado uma "infração à lei" e um "atentado à Constituição" a proclamação, na sexta-feira, de Etienne Tshisekedi como presidente da República Democrática do Congo, rejeitando os resultados oficiais da eleição presidencial.

Joseph Kabila, de 40 anos, eleito pela primeira vez em 2006, foi o vencedor oficial do pleito de 28 de novembro, com 48,95% do total (8.880.994 votos), bem acima do opositor Etienne Tshisekedi, de 78 anos, que somou 32,33% (5.864.775 votos), segundo cifras provisórias divulgadas pela Comissão Electoral (CENI) com três dias de atraso. Tshisekedi rejeitou o resultado e se declarou presidente eleito.

"Trata-se de um ato irresponsável que viola as leis da República", declarou à imprensa o porta-voz do governo, Lambert Mende.

"Considero (estes resultados) uma verdadeira provocação ao nosso povo e os rejeito totalmente. Portanto, considero-me a partir de hoje o presidente eleito da República Democrática do Congo", declarou Tshisekedi, que agradeceu aos "seus compatriotas a confiança".

Tshisekedi pediu para que seus seguidores "permaneçam unidos como um só homem" para apoiá-lo diante dos "acontecimentos que virão".

O autoproclamado presidente eleito também pediu à "comunidade internacional" que encontre uma "solução para este problema" e que "tome todas as disposições para que o sangue do Congo não seja mais derramado na terra deste país". Tshisekedi era candidato do partido União pela Democracia e pelo Progresso Social.

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