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Governo da Venezuela informa sobre incêndio de 9 ônibus

Chefe militar informou sobre a destruição ontem à noite de nove ônibus de passageiros incendiados, que foi qualificada de ataque terrorista


	Manifestantes atacam veículos das forças de segurança durante protestos na Venezuela: no total, o número de mortos nos protestos já chega a 41
 (AFP)

Manifestantes atacam veículos das forças de segurança durante protestos na Venezuela: no total, o número de mortos nos protestos já chega a 41 (AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 13h56.

Caracas - O principal chefe militar venezuelano, o general Vladimir Padrino, informou nesta terça-feira sobre a destruição ontem à noite de nove ônibus de passageiros incendiados no estado de Táchira, fronteiriço com a Colômbia, que foi qualificada de "ataque terrorista".

"Ataque terrorista deixa nove unidades de transporte público incineradas em Táchira, sustento de famílias de humildes. Alerta!", escreveu no Twitter o chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO) da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).

O alto comandante militar publicou em sua conta da mesma rede social uma fotografia na qual é possível ver em um estacionamento os ônibus destruídos.

Padrino sustenta desde 22 de abril, os protestos populares que começaram em fevereiro em rejeição ao governo do presidente Nicolás Maduro entraram em uma segunda fase que se caracteriza por "ataques seletivos" de "células terroristas".

"2ª Fase: continuam ataques seletivos a unidades de transporte público por células paramilitares e terroristas" e "Terroristas encapuzados incendeiam unidade misturadora de cimento. Método seletivo de alvos?", indicou Padrino.

O governo de Maduro denunciou que os protestos que começaram em 12 de fevereiro respondem a um "golpe de Estado contínuo".

A primeira fase privilegiou, segundo as denúncias, as já desaparecidas "guarimbas" (barricadas) levantadas principalmente por moradores das cidades.

A oposição rejeitou o que qualificou como tentativa de "criminalizar o protesto" e disse que os golpes são feitos pelos civis e não pelos militares.

No total, o número de mortos nos protestos já chega a 41, segundo a Promotoria.

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