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Governo da Argentina alerta que ajuste será mais forte se pacote não for aprovado

Porta-voz do governo, Manuel Adorni, reforçou que o equilíbrio das contas públicas e o déficit zero são pontos inegociáveis para Milei

Javier Milei, presidente da Argentina (Tomas Cuesta/Getty Images)

Javier Milei, presidente da Argentina (Tomas Cuesta/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 23 de janeiro de 2024 às 14h59.

Última atualização em 23 de janeiro de 2024 às 15h10.

O governo da Argentina alertou que o ajuste será maior para todos, não só para a administração nacional, mas também em relação às transferências para as províncias, caso o pacote de reformas proposto pela administração do presidente do país, Javier Milei, não seja aprovado pelo Congresso.

Em sua habitual entrevista coletiva, o porta-voz do governo, Manuel Adorni, disse que o equilíbrio das contas públicas e o déficit zero são pontos inegociáveis. A administração pública nacional fará uma revisão de cada item de recursos aportados nas diferentes províncias, afirmou.

"Estamos levantando uma hipótese sobre o que aconteceria se a lei não fosse aprovada e eu digo agora, porque não vai ter outro jeito, é continuar com o ajuste das contas públicas", completou.

De acordo com notícias da imprensa internacional, Milei retirou nesta segunda-feira, 22, a proposta de privatização da estatal petrolífera YPF do projeto de reformas intitulado de "Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos". A remoção dessa proposta visa acelerar a aprovação do documento.

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