Mundo

Governo chileno reforça medidas de segurança após atentado

Atentado a bomba deixou 14 feridos no metrô de Santiago na segunda-feira


	Atentado: policiais montam guarda no local da explosão de uma bomba em Santiago, no Chile
 (Ivan Alvarado/Reuters)

Atentado: policiais montam guarda no local da explosão de uma bomba em Santiago, no Chile (Ivan Alvarado/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 11h20.

Santiago - A presidente chilena, Michelle Bachelet, reuniu-se nesta terça-feira com os chefes de segurança do país para reforçar as medidas de proteção após o atentado a bomba que deixou 14 feridos em Santiago na segunda-feira, na semana do golpe de Estado que levou o ditador Augusto Pinochet ao poder.

A mandatária socialista, que qualificou o atentado de “abominável”, disse que seriam tomadas medidas para garantir que o Chile, uma das economias mais estáveis da região, continue sendo um país seguro, após o pior atentado desde o retorno da democracia, em 1990.

Uma bomba fabricada com um extintor cheio de pólvora e um temporizador foi colocada em uma galeria comercial ao lado da estação de metrô e causou vários tipos de ferimentos, incluindo fraturas expostas e a amputação de parte de um dedo de uma mulher.

Nas ruas de Santiago, podia-se ver nesta terça-feira uma maior presença policial, e o sistema metroviário desativou as lixeiras em suas estações como medida preventiva.

O subsecretário de Interior, Mahmud Aleuy, afirmou esperar que o atentado de segunda-feira não provoque novos incidentes perto da data histórica de 11 de setembro de 1973, quando o socialista Salvador Allende foi derrubado.

“É previsível que as pessoas possam se entusiasmar com este tipo de coisas… vamos reforçar a segurança da cidade com todos os instrumentos que temos disponíveis”, disse ele à rádio local Cooperativa.

As autoridades não indicaram quem poderiam ser os autores do atentado de segunda-feira. Nenhum grupo até agora assumiu reponsabilidade pela explosão.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaAtaques terroristasChileMichelle BacheletTerrorismo

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia