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Governo chileno declara luto nacional por tragédia aérea

O acidente comoveu o país, porque entre os passageiros havia uma equipe de profissionais da Televisão Nacional do Chile, liderada pelo apresentador Felipe Camiroaga

Homenagens ao apresentador de TV Felipe Camiroaga em frente ao prédio da TV Nacional, em Santiago (AFP)

Homenagens ao apresentador de TV Felipe Camiroaga em frente ao prédio da TV Nacional, em Santiago (AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2011 às 15h12.

Santiago do Chile - O presidente chileno, Sebastián Piñera, declarou neste domingo dois dias de luto nacional por causa da morte dos 21 ocupantes do avião militar que caiu no arquipélago de Juan Fernández na sexta-feira passada.

O luto será cumprido na segunda e na terça-feira, disse Piñera na cerimônia de despedida do sargento da Força Aérea Erwin Núñez, uma das quatro vítimas do acidente cujos corpos foram recuperados até o momento.

Os restos de Núñez, que foram transportados a Santiago neste sábado junto aos das outras três vítimas localizadas, foram enviados para Antofagasta, onde vivia e será sepultado.

Os corpos das outras vítimas, os jornalistas da "TVN" Roberto Bruce e Silvia Slier, e de Galia Díaz, funcionária do Conselho Nacional da Cultura, serão velados em diferentes lugares de Santiago e seus funerais acontecerão nas próximas horas.

Piñera, que antes de comunicar a declaração de luto nacional falou com seu ministro da Defesa, Andrés Allamand, que está em Juan Fernández liderando as tarefas de busca e resgate, reiterou que farão todos os esforços possíveis para localizar os corpos dos outros 17 ocupantes do avião.

O presidente também destacou que as causas do acidente ainda são desconhecidas e pediu para que não sejam feitas especulações a respeito.


No arquipélago, continua a busca pelo avião e pelos 17 ocupantes que não foram encontrados, mediante o desdobramento de 600 soldados das Forças Armadas, inclusive mergulhadores táticos com apoio de navios da Marinha, aviões, helicópteros e embarcações menores.

Os esforços, segundo explicou Allamand, se concentraram em uma área de 20 quilômetros de comprimento na costa sul da ilha Robinson Crusoe, onde é efetuada uma varredura submarina.

Tanto o ministro Allamand como os chefes militares manifestaram sua convicção que as pessoas que seguem desaparecidas ficaram presas no avião, por isso consideram fundamental encontrar a fuselagem da aeronave.

No avião viajavam Felipe Camiroaga, um dos mais conhecidos apresentadores da televisão chilena, e o empresário e filantropo Felipe Cubillos, cunhado de Allamand.

Além disso viajavam uma equipe da rede estatal de televisão "TVN", vários integrantes da ONG de Cubillos, assim como funcionários do Conselho da Cultura e membros da Força Aérea.

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