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Governo Biden inicia estudo visando fechar prisão de Guantánamo, diz Casa Branca

Assessores envolvidos em conversas internas estão cogitando um decreto a ser assinado pelo presidente Joe Biden nas próximas semanas ou meses

EUA: Manifestantes protestam, em  Washington, contra prisão de Guantánamo (Mike Theiler/Reuters)

EUA: Manifestantes protestam, em Washington, contra prisão de Guantánamo (Mike Theiler/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de fevereiro de 2021 às 15h22.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 16h20.

O governo Biden iniciou uma análise formal sobre o futuro da prisão militar norte-americana na Baía de Guantánamo com o objetivo de fechar a instalação controversa em Cuba, disse uma autoridade da Casa Branca nesta sexta-feira.

Assessores envolvidos em conversas internas estão cogitando um decreto a ser assinado pelo presidente Joe Biden nas próximas semanas ou meses, disseram à Reuters duas pessoas a par do assunto - um novo esforço para remover o que defensores dos direitos humanos classificam como uma mancha na imagem global dos EUA.

"Estamos realizando um processo do CSN (Conselho de Segurança Nacional) para avaliar o estado de coisas que o governo Biden herdou do governo anterior, algo alinhado com nosso objetivo mais amplo de fechar Guantánamo", disse a porta-voz do CSN, Emily Horne, à Reuters.

"O CSN trabalhará de perto com os Departamentos de Defesa, Estado e Justiça para progredir rumo ao fechamento da instalação GTMO, e também em consultas constantes com o Congresso", acrescentou ela.

Mas tal iniciativa dificilmente fechará logo as portas da instalação de alta segurança localizada na Estação Naval de Guantánamo. Criada para abrigar suspeitos estrangeiros após os ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington, ela passou a simbolizar os excessos da "guerra ao terror" dos EUA.

O impacto imediato, no entanto, pode ser reinstaurar de alguma forma a diretriz de fechamento de Guantánamo do antigo chefe de Biden, o ex-presidente Barack Obama, que foi revertida por Donald Trump assim que ele tomou posse em 2017.

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