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Governo Assad controla 60% do território da Síria

O regime sírio conseguiu o controle de 60,2% do território, enquanto as forças rebeldes disputam apenas 6,2% e o Estado Islâmico 3%

Síria: as Forças da Síria Democrática, apoiada pelos EUA, controlam 26,7% do país (SANA/Handout/Reuters)

Síria: as Forças da Síria Democrática, apoiada pelos EUA, controlam 26,7% do país (SANA/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de maio de 2018 às 10h50.

Cairo - As forças leais ao presidente da Síria, Bashar al Assad, já controlam 60,2% do território do país, o que equivale a 111.440 de um total de 180 mil km², depois de seus últimos avanços, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Desde o começo do ano, as forças governamentais recuperaram o controle de várias áreas dominadas pelos rebeldes nos arredores da capital Damasco e nas províncias de Hama e Homs, no centro do país, tanto por avanços militares como por acordos de retirada dos insurgentes.

As Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança liderada por curdos e apoiada pelos Estados Unidos na luta contra os jihadistas, controla 26,7% do país, que corresponde aos territórios entre o vale do rio Eufrates e as regiões fronteiriças com Iraque e Turquia, no nordeste sírio.

As milícias rebeldes e as facções islâmicas que lutam contra Assad perderam terreno e agora têm em seu poder 6,2% do território da Síria, áreas que, em sua maioria, estão nas províncias de Idlib (nordeste), Aleppo (norte) e Deraa (sul).

As tropas apoiadas pela Turquia dominam 2% do território, em uma faixa fronteiriça no noroeste do país, para onde avançaram no início do ano ao expulsarem da região de Afrin as milícias curdas filiadas às FSD.

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) controla 3% da Síria, especialmente em áreas desérticas na fronteira iraquiana, além de pequenos enclaves no campo de refugiados palestinos de Al Yarmouk, ao sul de Damasco, e nas províncias de Deraa e Al Quneitra, onde opera o exército de Khaled bin Walid, ligado ao EI.

O 1,9% restante do território está sob o poder de facções rebeldes apoiadas pelos EUA, em uma área desértica na tríplice fronteira com o Iraque e a Jordânia.

 

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