Mundo

Governo argentino prepara controle de petrolífera YPF

Um projeto de lei do governo para o Congresso tem o intuito de tomar o controle da companhia petrolífera

Segundo a publicação argentina, o texto do projeto declara as ações classe D da companhia de utilidade pública - 50,01% - sujeitas a desapropriação (Wikimedia Commons)

Segundo a publicação argentina, o texto do projeto declara as ações classe D da companhia de utilidade pública - 50,01% - sujeitas a desapropriação (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 22h33.

Buenos Aires - O governo argentino prepara o envio de um projeto de lei para o Congresso com o intuito de tomar o controle da companhia petrolífera YPF, administrada pela espanhola Repsol, informou nesta quinta-feira o jornal Clarín.

Segundo a publicação argentina, o texto do projeto declara as ações classe D da companhia de utilidade pública - 50,01% - sujeitas a desapropriação. A maior parte dessas ações pertence à Repsol (57,43%), e 25,46% estão nas mãos do grupo argentino Petersen.

Embora fontes do Congresso consultadas pela Agência Efe tenham dito que ainda não receberam nenhum projeto de lei do governo sobre a YPF, representantes do setor petroleiro afirmaram que a iniciativa pode entrar no Parlamento em breve.

A possibilidade do envio desse projeto pelo governo argentino foi divulgada pouco depois da reunião entre o presidente de Repsol, Antonio Brufau, com o ministro do Planejamento, Julio de Vido, e o vice-ministro de Economia, Axel Kicilloff, em Buenos Aires.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaEmpresasEmpresas espanholasEmpresas estataisEnergiaGovernoIndústriaIndústria do petróleoPetróleoRepsol YPF

Mais de Mundo

Universidade Columbia aceita pagar US$ 200 milhões para resolver conflito com Trump

Hamas confirma ter respondido à proposta israelense de trégua em Gaza

A lição de casa da Grécia para escapar do colapso econômico e os desafios para os próximos anos

Tarifas de Trump: veja os países que fizeram acordo e os que ainda estão ameaçados pelos EUA