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Governo argentino analisa rescindir contrato com Edesur

Empresa deve também receber multa de US$ 17,5 milhões por cortes na distribuição de energia em Buenos Aires

Buenos Aires: cidade sofre com cortes de energia (Wikimedia Commons)

Buenos Aires: cidade sofre com cortes de energia (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2011 às 16h23.

Buenos Aires - O Governo argentino analisa a possibilidade de rescindir o contrato com a distribuidora de energia Edesur pelos cortes na distribuição dos últimos dias, afirmou o ministro do Planejamento, Julio de Vido.

"Vamos revisar a relação contratual no caso da Edesur e vamos ver até que ponto o próprio contrato pode sofrer o risco de rescisão", assegurou Vido à Rádio "Diez", de Buenos Aires.

O ministro ratificou, além disso, que a Edesur será multada, da mesma forma que as distribuidoras Edenor e Edelap, pelos cortes de fornecimento de energia em diversos bairros da região metropolitana de Buenos Aires, onde vive um quarto da população argentina.

Por suas participações diretas e indiretas, o principal acionista da Edesur é Endesa, na qual a italiana Enel tem 92% do capital desde fevereiro de 2009.

Edenor é controlada pelo fundo de investimento Dolphin enquanto a americana AES é a maior acionista da Edelap.

As multas às três companhias que fornecem o serviço a 5,5 milhões de usuários atingem um total de 70 milhões de pesos (equivalente a US$ 17,5 milhões), apontou.

A onda de calor que castigou a capital argentina durante os últimos dias atingiu um recorde histórico da demanda de energia elétrica.

A multa contra Edesur pode alcançar US$ 50 milhões de pesos (equivalente a US$ 12,5 milhões), segundo o Ministério do Planejamento frente a agência reguladora da eletricidade.

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