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Governo argentino afirma que não irá intervir nos preços, mesmo com avanço da inflação

Ardoni afirmou ainda que os acordos que serão estabelecidos no país serão "livres entre as partes"

Argentina: porta-voz presidencial afirmou que governo "não vai intervir nos preços" (Tomas Cuesta/Getty Images)

Argentina: porta-voz presidencial afirmou que governo "não vai intervir nos preços" (Tomas Cuesta/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 5 de janeiro de 2024 às 15h16.

Última atualização em 5 de janeiro de 2024 às 15h23.

O porta-voz presidencial argentino, Manuel Adorni, confirmou nesta sexta-feira, 5, que o governo não vai intervir para controlar os preços no país, apesar dos elevados níveis de inflação. Em sua coletiva de imprensa diária, o representante afirmou: "Não vamos intervir nos preços" ao ser questionado por um jornalista sobre o aumento da carne, além de reconhecer que a Argentina atravessa um processo inflacionário".

Ardoni afirmou ainda que os acordos que serão estabelecidos no país serão "livres entre as partes". "A inflação afeta quem tem menos", comentou, garantindo que "o governo está usando todas as ferramentas à sua disposição para cuidar dos mais vulneráveis".

Ardoni disse ainda que "dentro da situação crítica da Argentina, estaremos mais atentos aos menores, especialmente com os que têm mais necessidades".

O porta-voz afirmou que os alimentos estão dentro dos temas que preocupam a nova administração, mas que a alta dos preços é geral. "Estamos buscando exterminar a inflação, pois consideramos que é um dos grandes dramas que existem na Argentina", disse.

Por este motivo, Ardoni destacou a importância do déficit fiscal e reduzir as contas públicas, temas que, segundo ele, são importantes para a "batalha inflacionária".

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