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Governo afirma que alguns autores de atentado foram presos

O presidente do Iêmen disse que alguns dos responsáveis pelo atentado de ontem contra o Ministério da Defesa, que causou 52 mortos e 167 feridos, foram presos


	Fumaça emana de ministério da defesa no Iêmen após ataque: presidente iemenita detalhou que a polícia militar e as forças especiais enfrentaram os criminosos
 (khaled Abdullah/Reuters)

Fumaça emana de ministério da defesa no Iêmen após ataque: presidente iemenita detalhou que a polícia militar e as forças especiais enfrentaram os criminosos (khaled Abdullah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 13h21.

Sana - O presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, disse nesta sexta-feira em reunião com o enviado da ONU ao Iêmen, Jamal Benomar, que "alguns" dos responsáveis pelo atentado de ontem contra o Ministério da Defesa, que causou 52 mortos e 167 feridos, foram presos, informou a agência oficial "Saba".

Estas declarações retificam o comunicado enviado hoje pelo Ministério da Defesa, que afirmava que os 11 responsáveis pelo ataque foram abatidos pelas forças de segurança.

O presidente iemenita detalhou que a polícia militar e as forças especiais enfrentaram os criminosos na zona do hospital do Ministério, onde alguns foram abatidos e outros detidos.

Abdo Rabbo Mansour Hadi qualificou o ataque de "crime terrorista exercido por mãos que não têm qualquer relação com a religião islâmica nem com a ética e a humanidade" e ressaltou também que "os criminosos não vão escapar do justo castigo".

Benomar, que chegou hoje ao Iêmen, elogiou "a coragem do presidente iemenita de visitar o lugar do ataque quando os enfrentamentos ainda continuavam", o que transmitiu "tranquilidade ao povo iemenita".

Hoje mesmo, a organização terrorista Al Qaeda na Península Arábica reivindicou este atentado e afirmou que foi lançado contra eventuais "salas de controle dos aviões não tripulados americanos" localizadas no edifício.

A rede terrorista acrescentou que "este tipo de instalações de segurança conjunta com os americanos, em sua guerra contra este povo muçulmano, são alvo de nossas operações estejam onde estiveram".

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