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Governadora de Tóquio pede redução de custos nos Jogos 2020

Yuriko Koike anunciou na semana passada sua intenção de revisar os custos de Tóquio 2020 para "comprovar que o orçamento é adequado"


	Yuriko Koike: a governadora disse estar ciente dos excessivos custos do evento, muito superiores aos inicialmente previstos
 (Yuriko Nakao/Files/Reuters)

Yuriko Koike: a governadora disse estar ciente dos excessivos custos do evento, muito superiores aos inicialmente previstos (Yuriko Nakao/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 10h35.

Tóquio - Recentemente eleita governadora de Tóquio, Yuriko Koike pediu nesta terça-feira ao presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2020, Yoshiro Mori, que os custos para organizar o evento sejam reduzidos até níveis aceitáveis para os moradores da capital japonesa.

Na primeira reunião entre eles desde que Koike assumiu o poder no dia 2 de agosto, o ex-primeiro-ministro do Japão aceitou estudar medidas para cortar despesas para a cidade, segundo a rede "NHK".

Ambos concordaram que a cooperação entre o governo da região metropolitana de Tóquio, o Comitê Organizador de Tóquio 2020 e o governo do Japão é essencial para garantir que os Jogos Olímpicos que serão realizados daqui quatro anos serão um sucesso.

Koike disse estar ciente dos excessivos custos do evento, muito superiores aos inicialmente previstos. Além disso, afirmou que definir o que cada parte irá pagar é uma questão-chave.

A veterana política e primeira mulher a entrar no governo da cidade anunciou na semana passada sua intenção de revisar os custos de Tóquio 2020 para "comprovar que o orçamento é adequado".

Os Jogos de 2020 que serão realizados na capital japonesa estão cercados de polêmicas.

O ex-governador de Tóquio, Yoichi Masuzoe, que renunciou em junho por estar envolvido em um escândalo de desvio de recursos públicos, decidiu junto ao Comitê Organizador descartar o projeto original do estádio após os custos duplicarem.

Isso fez com que um novo concurso fosse aberto para escolher um projeto mais sustentável e deve atrasar o início das obras para 2017, o que fará com que ele seja concluído perto do evento.

Além disso, houve também a polêmica em torno da logomarca olímpica, que deve que ser substituída por acusações de plágio, e a investigação em andamento sobre o pagamento de propinas na candidatura de Tóquio. 

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