Desde 2007, o Google investe e pesquisa tecnologias que possam reduzir o preço da energia renovável (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2011 às 15h10.
São Paulo - Foi abandonada uma proposta do Google em investir em tecnologia de ponta capaz de fornecer energias renováveis de baixo custo. De acordo com o projeto, os valores seriam menores que os gastos com carvão. Além desse, mais sete planos foram cancelados.
A notícia foi anunciada pelo vice-presidente sênior de operações, Urs Hölzle, no blog da empresa. "Para recapitular, estamos em meio a um processo de cancelamento de certos produtos que não tiveram o impacto esperado, integração de outros a esforços mais amplos e encerramento de alguns projetos que nos ajudaram a divisar um caminho diferente", justificou.
Desde 2007, o Google investe e pesquisa tecnologias que possam reduzir o preço da energia renovável. Os empenhos sempre foram direcionados principalmente à tecnologia de energia solar. Agora a empresa afirma que possivelmente existam outras instituições “melhor posicionadas” para conduzir os esforços de desenvolvimento da energia renovável a "um novo patamar".
Curiosamente, no início do mês Bill Weihl, responsável por cuidar da economia de energia renovável da empresa, se demitiu. Logo, muitos estão relacionando o abandono do projeto verde a este fato. Ex-professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Weihl era conhecido como o "czar da energia ecológica" na empresa.
Sempre otimista, Weihl esteve na lista de heróis verdes, na categoria Magnatas e empresários, na revista Time, em 2009. “Nós vemos a chance de fazer a diferença no campo da energia renovável e informações que podem ajudar a trazer o mundo a um menor teor de carbono e uma economia mais eficiente", disse em entrevista à Time.
O Google nega que a saída de Weihl tenha influenciado a decisão. No texto, Urs Hölzle ainda publicou os resultados e andamentos de alguns projetos da gigante de buscas e afirma que a empresa continuará investindo em iniciativas como parques eólicos, bicombustíveis, telhado solar, entre outros.