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GM detecta erros em novas peças para sistema de ignição

A montadora detectou problemas em alguns dos sistemas de ignição que estão sendo instalados em substituição a outros defeituosos


	Sede da GM: cerca de 550 jogos de sistemas de ignição têm problemas
 (Stan Honda/AFP)

Sede da GM: cerca de 550 jogos de sistemas de ignição têm problemas (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 07h53.

Washington - A General Motors (GM) informou nesta quarta-feira que detectou problemas em alguns dos sistemas de ignição que estão sendo instalados em substituição a outros defeituosos em vários modelos de automóveis e que estão sendo produzidos em uma fábrica no México.

A GM explicou em comunicado que cerca de 550 jogos de sistemas de ignição, produzidos em uma fábrica no México e destinados ao recall de partes defeituosas, têm problemas no sistema antifurto, por isso não foram utilizados.

O fabricante americano anunciou em fevereiro o recall de 2,6 milhões de automóveis por causa de um defeito no sistema de ignição que pode produzir o desligamento repentino do motor do veículo, afetando o funcionamento do sistema de airbag.

Diante desse defeito, a GM iniciou a produção de novos sistemas para substituir os defeituosos e, por enquanto, fez o conserto em 406 mil veículos.

O defeito causou pelo menos 53 acidentes na América do Norte que resultaram na morte de 13 pessoas, mas as autoridades americanas temem que os números sejam muito maiores.

Precisamente hoje, um escritório de advocacia do Alabama apresentou um processo contra a GM e a Delphi, antiga subsidiária da General Motors que produziu os componentes defeituosos, pela morte de uma pessoa em 2013 quando conduzia um Chevrolet Cobalt, um dos modelos afetados pelo recall.

A GM abriu um programa para indenizar as vítimas de acidentes envolvendo veículos equipados com o sistema de ignição defeituoso.

No final de junho, o advogado encarregado pela GM para estabelecer o programa, Kenneth Feinberg, um especialista em mediações que esteve a cargo do programa de compensação das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, disse que o pagamento mínimo será de US$ 1 milhão em caso de morte.

Uma das condições para fazer parte do programa é que as vítimas, ou suas famílias, não recorram aos tribunais contra a GM.

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