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Gerente de restaurante é preso na Turquia por insultar presidente

Senol Buran, que administra o restaurante do escritório de um jornal de oposição, foi detido após insultar Tayyip Erdogan e dizer que não serviria chá a ele

Tayyip Erdogan: insultar o presidente é um crime punível com até quatro anos de prisão na Turquia (Huseyin Aldemir/Reuters)

Tayyip Erdogan: insultar o presidente é um crime punível com até quatro anos de prisão na Turquia (Huseyin Aldemir/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de dezembro de 2016 às 14h07.

Istambul - Autoridades turcas prenderam o gerente do restaurante do jornal de oposição Cumhuriyet por insultar o presidente após ele dizer que não serviria chá a Tayyip Erdogan, disse nesta segunda-feira um dos advogados do gerente à Reuters.

Senol Buran, que administra o restaurante do escritório em Istambul do Cumhuriyet, foi levado sob custódia após a polícia realizar uma operação em sua casa no sábado, disse o advogado Ozgur Urfa. O jornal está entre os poucos ainda críticos ao governo.

Insultar o presidente é um crime punível com até quatro anos de prisão na Turquia.

Advogados de Erdogan, que domina a política turca por mais de uma década, realizaram mais de 1.800 processos contra pessoas, como cartunistas, uma ex-vencedora do Miss Turquia e jovens estudantes por acusações de insultos.

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