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Genro de Bin Laden é condenado por terrorismo nos EUA

Imã kuwaitiano Sulaiman Abu Ghaith foi condenado nesta quarta-feira por conspiração para matar norte-americanos por seu papel como o porta-voz da Al Qaeda


	Sulaiman Abu Ghaith: veredicto foi anunciado após seis horas de deliberação, distribuídas em dois dias, do caso contra Abu Ghaith
 (AFP)

Sulaiman Abu Ghaith: veredicto foi anunciado após seis horas de deliberação, distribuídas em dois dias, do caso contra Abu Ghaith (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 16h43.

Nova York - Genro de Osama Bin Laden e voz dos vídeos de propaganda da Al Qaeda depois dos ataques de 11 de setembro, o imã kuwaitiano Sulaiman Abu Ghaith foi condenado nesta quarta-feira por conspiração para matar norte-americanos por seu papel como o porta-voz do grupo terrorista.

O veredicto foi anunciado após seis horas de deliberação, distribuídas em dois dias, do caso contra Abu Ghaith, a figura de mais alto escalão da Al-Qaeda a ser julgada em solo norte-americano desde os ataques.

O anúncio da sentença está marcado para 8 de setembro. As acusações - conspiração para matar norte-americanos, conspiração para dar suporte para a Al-Qaeda e o fornecimento de apoio para a Al Qaeda - podem levar à prisão perpétua.

Enquanto um assessor do tribunal lia o veredicto em voz alta, Abu Ghaith, ouvindo um intérprete de árabe por fones de ouvido, continuou tão sereno como estava durante o julgamento. Pouco antes de ser retirado do tribunal, ele se voltou para um espectador - amigo de longa data do Kuwait - e sorriu.

Em comunicado, o procurador do distrito sul de Nova York, Preet Bharara, disse esperar que o veredicto traga algum conforto para vítimas da Al Qaeda. "Ele era mais do que só o ministro da Propaganda de Osama bin Laden", disse Bharara.

"Horas após os devastadores ataques de 11 de setembro, Abu Ghaith estava usando sua posição na hierarquia homicida da Al Qaeda para persuadir outras pessoas a se comprometerem com o grupo na causa de assassinato de mais norte-americanos."

O advogado de defesa, Stanley Cohen, saiu do tribunal prometendo recorrer. Fonte: Associated Press.

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