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GDF Suez ampliará em 450 MW capacidade da usina de Jirau

Isso significa que o projeto da terceira maior usina do mundo terá 14% mais de capacidade do que o previsto inicialmente

Obras na usina de Jirau, em Rondônia: com investimento previsto de R$ 8,7 bilhões, a hidrelétrica começará a operar a partir de março de 2012  (Cristiano Mariz/EXAME.com)

Obras na usina de Jirau, em Rondônia: com investimento previsto de R$ 8,7 bilhões, a hidrelétrica começará a operar a partir de março de 2012 (Cristiano Mariz/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 09h39.

Paris - O grupo energético francês GDF Suez anunciou nesta quinta-feira que o projeto da usina hidrelétrica de Jirau, no estado de Rondônia, a terceira maior do mundo, terá 14% mais de capacidade do que o previsto inicialmente, atingindo os 3.750 megawatts (MW).

GDF Suez e International Power se reuniram para participar do leilão de ampliação da produção, por um período de 30 anos e a partir de 2014.

Com investimento previsto de R$ 8,7 bilhões, a hidrelétrica começará a operar a partir de março de 2012 e é a maior usina do mundo depois da de Três Gargantas (China) e a de Itaipu (Brasil-Paraguai).

Localizada próximo a fronteira do Brasil com a Bolívia, a usina incorpora seis unidades suplementares, somando 50, para atender a demanda crescente de eletricidade no mercado brasileiro, indicou GDF Suez em comunicado.

O grupo francês destacou que poderiam somar 90 megawatts mais no futuro à produção, dos qual 73% serão vendidos ao preço regulado e o restante ao preço de mercado para suprir necessidades industriais.

"A extensão do projeto Jirau (...) reforça nosso compromisso para fornecer energia limpa e renovável no Brasil. O projeto faz parte da estratégia do grupo para fortalecer sua posição nos mercados de forte crescimento", ressaltou o presidente de GDF Suez, Gérard Mestrallet.

O projeto da usina, que compõe com a de Santo Antonio o chamado Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, encontrou grande oposição de organizações ambientalistas e de defesa das tribos indígenas. Em março, 22 mil operários que trabalham na construção da planta entraram em greve devido às condições trabalhistas.

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