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Gaza já tem mais de 20,6 mil mortos; primeiro-ministro de Israel intensificará os combates na região

Benjamin Netanyahu, afirmou ter visitado a Faixa de Gaza nesta segunda-feira e prometeu "intensificar" os combates no território palestino contra o Hamas

Território, controlado pelo Hamas desde 2007, é alvo de intensos bombardeios desde o ataque terrorista do dia 7 de outubro contra Israel (Adel ZAANOUN con Jonah MANDEL en Jerusalén/AFP)

Território, controlado pelo Hamas desde 2007, é alvo de intensos bombardeios desde o ataque terrorista do dia 7 de outubro contra Israel (Adel ZAANOUN con Jonah MANDEL en Jerusalén/AFP)

Publicado em 25 de dezembro de 2023 às 12h01.

Gaza já contabiliza 20.674 pessoas mortas, sendo menores de idade e mulheres as principais vítimas, segundo atualização do Ministério da Saúde da região nesta segunda-feira, 25. Foram 18 mortos só hoje, em Khan Younis, cidade no sul da Faixa classificada por Israel como "reduto do Hamas".

Ainda no início da guerra, o Exército de Israel chegou a instar diversas vezes mais de um milhão de moradores do norte a migrarem para o sul, alegando que a região seria mais segura.

"Intensificar ataques"

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou ter visitado a Faixa de Gaza nesta segunda-feira e prometeu "intensificar" os combates no território palestino contra o Hamas.

No norte a violência não para, e os bombardeios não dão trégua nem durante as festividades de fim de ano. Só neste domingo, véspera de Natal, pelo menos 70 pessoas pessoas foram mortas por um bombardeio israelense que atingiu o campo de refugiados de al-Maghazi, no centro da Faixa de Gaza.

O enclave tem sido alvo de intensos bombardeios e incursões terrestres desde o ataque terrorista realizado pelo grupo contra o território israelense no dia 7 de outubro, que deixou 1.200 mortos e fez ao menos 250 reféns, segundo as autoridades do país.

"Estou voltando agora de Gaza. Não vamos parar, continuaremos a lutar e vamos intensificar os combates nos próximos dias. Será uma longa guerra, que não está perto de acabar", afirmou o premier, de acordo com um comunicado do seu partido Likud.

(Com agência O Globo e AFP)

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