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Gastos com construção caem 0,7% em janeiro nos EUA

Por setor, os investimentos privados com construção caíram 1,2% em janeiro, para US$ 490 bilhões. Já os públicos aumentaram 0,1%, para US$ 301,82 bilhões

Apesar da fraqueza do setor imobiliário os gastos com construção residencial subiram 5,1% em janeiro (Getty Images)

Apesar da fraqueza do setor imobiliário os gastos com construção residencial subiram 5,1% em janeiro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 13h13.

São Paulo - Os gastos com construção nos Estados Unidos caíram 0,7% em janeiro na comparação com dezembro, para a taxa anual sazonalmente ajustada de US$ 791,82 bilhões, segundo informou hoje o Departamento de Comércio do país. O recuo foi maior que a baixa de 0,4% esperada pelos economistas.

O dado de dezembro foi revisado para mostrar queda de 1,6%, ante os 2,5% informados anteriormente. Em novembro, os gastos com construção subiram 0,1%. Apesar da fraqueza do setor imobiliário os gastos com construção residencial subiram 5,1% em janeiro, para US$ 255,11 bilhões, depois de recuarem 2,1% em dezembro. Os gastos com construção não residencial caíram 3,3% em janeiro.

De acordo com o Departamento de Comércio, os gastos com construções de hotéis cederam 20,2%. Os gastos com construção de igrejas, hospitais, rodovias e ruas, usinas de energia, prédios de escritórios e outros estruturas comerciais também diminuíram.

Por setor, os gastos privados com construção caíram 1,2% em janeiro, para US$ 490 bilhões. Já os gastos públicos com construção aumentaram 0,1%, para US$ 301,82 bilhões. Os gastos federais com construção saltaram 9,1%, mas os gastos de Estados e governos locais recuaram 0,9%.

Atividade industrial

Em outra divulgação do dia, Instituto para Gestão de Oferta (ISM na sigla em inglês) informou que o índice de atividade industrial nacional dos gerentes de compras (PMI) subiu para 61 4 em fevereiro, ante 60,8 em janeiro. Assim como em janeiro, o indicador ficou no patamar mais alto desde maio de 2004. O dado de fevereiro também superou as estimativas dos economistas, que esperavam avanço para 60,9.

O subíndice de preços avançou de 81,5 em janeiro para 82,0 em fevereiro. O subíndice de emprego aumentou de 61,7 para 64,5 e o de novas encomendas subiu de 67,8 para 68,0. O índice de produção cresceu de 63,5 para 66,3 e o de estoques caiu de 52,4 para 48,8. As informações são da Dow Jones.

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