Mundo

Kadafi desloca militares para fronteira; cresce pressão mundial

Ação foi feita pouco menos de 12 horas depois que os Estados Unidos anunciaram estar enviando navios de guerra e forças aéreas para perto da fronteira da Líbia

Ditador não vai ceder ao grande número de forças agora unidas contra ele (AFP/Arquivo  Filippo Monteforte)

Ditador não vai ceder ao grande número de forças agora unidas contra ele (AFP/Arquivo Filippo Monteforte)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 08h09.

Trípoli - O líder líbio, Muammar Kadafi, deslocou forças de segurança para a fronteira oeste nesta terça-feira, contrapondo-se à pressão econômica e militar do Ocidente e elevando o temor de que uma das revoltas mais sangrentas no mundo árabe possa se tornar ainda mais violenta.

Aumenta a suspeita de que Kadafi, que está no poder há quatro décadas, não vá ceder ao grande número de forças agora unidas contra ele.

Pouco menos de 12 horas depois que os Estados Unidos anunciaram estar enviando navios de guerra e forças aéreas para perto da fronteira da Líbia, no norte da África, as forças líbias reforçaram sua presença na remota localidade de Dehiba, na fronteira com a Tunísia, nesta terça-feira, e decoraram o posto de passagem com as bandeiras verdes do país.

Repórteres que estão no lado tunisiano viram veículos do Exército da Líbia e soldados armados com fuzis Kalashnikov. No dia anterior, não havia presença militar líbia nesse posto fronteiriço.

"Todo o meu povo me ama. Eles morreriam para me proteger", disse Kadafi em entrevista na segunda-feira à rede norte-americana ABC e a britânica BBC, minimizando a extensão da revolta contra seu governo e o fato de ele ter perdido o controle do leste da Líbia.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaCrises em empresasEstados Unidos (EUA)LíbiaOriente MédioPaíses ricos

Mais de Mundo

Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca de tropas, diz diretor sul-coreano

Musk e Bezos discutem no X por causa de Trump

Otan afirma que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia

Líder da Coreia do Norte diz que diálogo anterior com EUA apenas confirmou hostilidade entre países