Mundo

Gabrielli: é preciso reforçar segurança para evitar acidentes com petróleo

Durante apresentação do Plano de Negócios da Petrobras para os próximos quatro anos, CEO disse que a empresa revisou seus procedimentos

Vazamento de petróleo no Golfo do México: acidente trouxe à tona a discussão sobre a segurança da exploração petrolífera (Arquivo/AFP)

Vazamento de petróleo no Golfo do México: acidente trouxe à tona a discussão sobre a segurança da exploração petrolífera (Arquivo/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - A consciência de que o melhor tratamento a ser dado para vazamentos como o corrido em um bloco exploratório da British Petroleum (BP), na parte americana do Golfo do México, é evitar que eles ocorram.

A afirmação foi feira pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, durante a apresentação do Plano de Negócios 2010-2014, que prevê investimentos de US$ 224 bilhões nos próximos cinco anos - média de US$ 44,8 bilhões por ano no período.

Ciente desta realidade, Gabrielli informou que, a partir do vazamento de milhares de barris de petróleo nas águas do Golfo, a estatal promoveu a revisão de todos os procedimentos preventivos adotados, a análise de todos os equipamentos e reforçou os mecanismos de acompanhamento dos procedimentos operacionais adotados.

Segundo Gabrielli, o acidente no Golfo do México é um acontecimento "trágico e lamentável" e que precisa ser estudado de forma detalhada para que se aprenda com ele.

"Mas o fato é que os dados já conhecidos indicam que foram realizados alguns procedimentos com padrões não adequados para aquela atividade na região".
Gabrielli disse que o acidente no Golfo já ensina de forma clara que a prevenção é a principal iniciativa para evitá-lo.

"É por isso que entendemos que nossos procedimentos e nossa disciplina operacional precisam ser reforçados, e que nós precisamos dar ainda maior ênfase do que já damos aos cumprimento dos procedimentos prévios sobre cada atividade."

O executivo entende que o acidente, nas proporções em que ele ocorreu, é um problema muito mais grave do que a resposta de curto prazo que seria necessária para esse tipo de situação.

"O melhor tratamento para o acidente é evitar que ele ocorra e eles podem ser evitados se trabalharmos preventivamente nas causas deles. Acreditamos que os nossos procedimentos e a nossa disciplina operacional a ele ligado podem evitá-los. Temos confiança de que o que estamos fazendo é o mais seguro que pode existir."

Leia mais notícias sobre a Petrobras

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoPoluição

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia