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Gabrielli admite que patamar alto do petróleo pode puxar ajuste

Gabrielli afirmou ainda que o preço da gasolina na refinaria permanece o mesmo desde 2009

"Não sabemos disso", declarou ele ao ser questionado sobre uma eventual nova megarreserva, estimada em 68 bilhões de barris (Wikimedia Commons/EXAME.com)

"Não sabemos disso", declarou ele ao ser questionado sobre uma eventual nova megarreserva, estimada em 68 bilhões de barris (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 18h29.

São Paulo - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse nesta quarta-feira que se a cotação internacional do petróleo se mantiver no atual patamar, a estatal terá que aumentar os preços dos combustíveis internamente.

Gabrielli afirmou ainda que o preço da gasolina na refinaria permanece o mesmo desde 2009.

"Se os preços se consolidarem no patamar que estão nessa semana, e nós não sabemos se vão se consolidar neste nível, evidentemente que vamos ter compressão em nossa margem e precisaremos ajustar o preço doméstico" disse Gabrielli a jornalistas, após encontro com o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo Gabrielli, o barril do petróleo tipo Brent passou de 100 dólares para 122 dólares em dois meses.

"É uma variação muito grande", disse o dirigente.

Ele afirmou que não há um prazo para o reajuste dos combustíveis, pois "depende da volatilidade" dos preços internacionais.

"É bom lembrar que a gasolina tipo A pura na refinaria da Petrobras está com o mesmo preço deste maio de 2009 e esse preço é em torno de 1 real (o litro)", destacou.

O último ajuste de preço da gasolina e do diesel pela estatal ocorreu em junho de 2009, com redução de 4,5 por cento para a gasolina e de 15 por cento para o diesel.

Gabrielli disse ainda que, se a demanda continuar crescendo, será preciso importar combustível, uma vez que a estatal já está no limite da capacidade de produção.

Após décadas sem importar gasolina, e inclusive se tornando exportadora, a Petrobras voltou a comprar o combustível no mercado internacional no ano passado para atender a demanda interna, e aguarda um novo carregamento de gasolina para este mês.

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