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G7 planeja criar grupo de trabalho para discutir uso responsável da inteligência artificial

Líderes querem avançar nos estudos sobre a tecnologia, com a definição de padrões e cumprimento das estruturas legais obrigatórias

IA: máquinas inteligentes já estão ajudando os humanos a expandirem suas habilidades de várias maneiras. (SvetaZi/Getty Images)

IA: máquinas inteligentes já estão ajudando os humanos a expandirem suas habilidades de várias maneiras. (SvetaZi/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 20 de maio de 2023 às 10h55.

Os líderes das nações do G7 decidiram neste sábado, em Hiroshima, que será criado no futuro um “grupo de trabalho” para abordar a “utilização responsável” da Inteligência Artificial (IA) e os riscos que ela representa, incluindo a desinformação.

"Instruímos os ministros competentes a estabelecer o Processo de Hiroshima sobre IA, por meio de um grupo de trabalho criado em cooperação com organizações internacionais, com vistas a discutir a IA generativa até o final do ano", segundo o comunicado do G7.

As discussões do grupo de trabalho do G7 sobre o assunto também podem discutir a "governança, proteção dos direitos de propriedade intelectual" e o "uso responsável" dessas novas tecnologias, mas também os meios de combater a "manipulação da informação" e a "desinformação" por meio dessas ferramentas.

“Nos comprometemos a avançar em várias abordagens para a definição de padrões de IA, respeitando as estruturas legais obrigatórias”, acrescentou.

Preocupação global

O anúncio do G7 ocorre depois de a União Europeia, que também participa do grupo, quase ter aprovado uma legislação para regular a inteligência artificial. Parlamentares dos comitês de Mercado Interno e de Justiça do Parlamento Europeu já chegaram a um acordo sobre o projeto, que prevê clareza no uso da tecnologia, pagamento de direitos autorias e praticamente proíbe o uso de reconhecimento facial.

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Governos e reguladores do mundo todo tem buscado criar regras para conter os impactos da IA, em meio ao salto de popularidade das ferramentas de IA generativa. A União Europeia vai votar em junho um projeto de lei, tornando-se pioneira na área. Nos Estados Unidos, a Casa Branca já afirmou que apoia uma regulamentação da IA.

O Reino Unido está recorrendo a seu órgão regulador e, na China, as autoridades já exigiram que os sistemas de IA obedeçam a regras rígidas. E no Brasil, este mês o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apresentou um projeto de lei estabelecendo diretrizes gerais para desenvolvimento, implementação e uso de sistemas de IA no país.

Acompanhe tudo sobre:Inteligência artificialG7 – Grupo dos Sete

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