Mundo

G7 elogia ações militares no Iraque e na Síria

Segundo as autoridades, missão deveria ter como alvos as capacidades militares dos extremistas, suas fontes de financiamento e seus métodos de recrutamento


	EI: ministros ofereceram esforços para campanha que quer "enfraquecer e destruir" o grupo
 (AFP)

EI: ministros ofereceram esforços para campanha que quer "enfraquecer e destruir" o grupo (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 17h42.

Washington - O grupo dos sete países mais industrializados do mundo expressou seu apoio à ação militar contra militantes do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

O chamado G7 considerou a missão liderada pelos Estados Unidos "uma contribuição importante" para fortalecer a segurança iraquiana e destruir os portos seguros dos extremistas.

Em depoimento publicado nesta quinta-feira, os ministros das Relações Exteriores do grupo reiteraram o pedido do presidente norte-americano, Barack Obama, aos líderes mundiais, especialmente os do Oriente Médio, para que se unissem à coalização internacional que combate os radicais islâmicos.

A declaração não compromete as nações do G7 - EUA, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão - em ações militares, mas os ministros ofereceram seus esforços para a campanha de longo prazo que tem como objetivo "enfraquecer e destruir" o Estado Islâmico.

Segundo as autoridades, a missão deveria ter como alvos as capacidades militares dos extremistas, suas fontes de financiamento e seus métodos de recrutamento, além de apoiar as forças moderadas que se opõem aos militantes no Iraque e na Síria.

"Nós saudamos todas as contribuições para aprimorar a segurança, inclusive por meio de treinamento e equipamento, para barrar e derrotar o EIIL", disseram as nações, referindo-se à sigla utilizada pelos insurgentes islâmicos antes de mudarem de nome.

Os ministros também afirmaram que iriam estabelecer um diálogo regional no Oriente Médio sobre segurança e estabilidade para impulsionar as contribuições dos aliados locais.

No depoimento, os sete países disseram, ainda, estarem "muito preocupados" com a instabilidade na Ucrânia e condenaram as violações recentes do acordo de cessar-fogo assinado entre os rebeldes pró-Rússia e o governo de Kiev.

O G7 aplaudiu o esforço ucraniano para respeitar a trégua e pediu que Moscou "reconheça seus próprios compromissos", retirando suas tropas, armas e equipamentos da fronteira e consolidando a divisa entre os dois países.

O grupo divulgou ainda uma declaração sobre a epidemia de ebola na África ocidental e pediu que os líderes mundiais forneçam tratamento médico aos pacientes da doença.

Os ministros chamaram o vírus de "ameaça global à paz e à segurança" e prometeram proporcionar alívio aos países afetados. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaEstado IslâmicoEstados Unidos (EUA)IraqueIslamismoPaíses ricosSíriaSunitas

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA