Mundo

G7 defende um mundo sem armas nucleares

As potências também fizeram um apelo para intensificar e acelerar a luta contra o EI no Iraque e na Síria, ante a ameaça mundial de terrorismo


	Armas nucleares: as potências também fizeram um apelo para intensificar e acelerar a luta contra o EI no Iraque e na Síria, ante a ameaça mundial de terrorismo
 (Yonhap / AFP)

Armas nucleares: as potências também fizeram um apelo para intensificar e acelerar a luta contra o EI no Iraque e na Síria, ante a ameaça mundial de terrorismo (Yonhap / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 09h06.

Os chefes da diplomacia dos países do G7 defenderam nesta segunda-feira no Japão um "mundo sem armas nucleares", em uma declaração conjunta após a histórica visita do americano John Kerry ao memorial de vítimas do ataque nuclear de Hiroshima.

As sete potências também fizeram um apelo para "intensificar e acelerar" a luta contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, ante a "ameaça mundial de terrorismo", em outro comunicado publicado após uma reunião de dois dias em Hiroshima, oeste do Japão.

A reunião preparatória dos ministros das Relações Exteriores dos países do G7, antes da reunião de cúpula do fim de maio no Japão com os chefes de Estado e de Governo, abordou sobretudo o desarmamento e a não proliferação nuclear.

"Reafirmamos nosso compromisso para buscar um mundo mais seguro para todos e criar as condições para um mundo sem armas nucleares", afirmam na Declaração de Hiroshima, que cita entre os desafios "as repetidas provocações da Coreia do Norte".

Os ministros das sete potências destacaram a importância do encontro, "71 anos depois da Segunda Guerra Mundial, cenário de um horror sem precedentes no mundo".

"Ao longo dos anos, aconteceu uma redução significativa dos arsenais nucleares dos Estados dotados com armamento nuclear", celebraram os ministros, ao mesmo tempo que pediram mais "transparência".

Um pouco antes, John Kerry, primeiro secretário de Estado e o principal funcionário do governo dos Estados Unidos a viajar a Hiroshima, visitou ao lado dos colegas o museu Memorial da Paz, que recorda o bombardeio atômico que devastou a cidade e deixou 140.000 mortos em 6 de agosto de 1945.

"Isto nos recorda, com força e dureza, que temos não apenas a obrigação de acabar com a ameaça das armas nucleares, mas também devemos fazer todo o possível para evitar a guerra", escreveu Kerry no livro de ouro do memorial.

Acompanhe tudo sobre:ArmasÁsiaEstado IslâmicoIndústriaIndústria de armasIraqueJapãoPaíses ricosSíriaTerrorismo

Mais de Mundo

Quem é Pam Bondi indicada por Trump para chefiar Departamento de Justiça após desistência de Gaetz

Na China, diminuição da população coloca em risco plano ambicioso para trem-bala

Rússia diz ter certeza de que os EUA 'compreenderam' a mensagem após ataque com míssil

Autoridades evacuam parte do aeroporto de Gatwick, em Londres, por incidente de segurança