Mundo

G7 condena ataque de Irã em Israel e reafirma apoio à segurança israelense

Grupo é formado por Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão

G7: grupo de países reafirma apoio a Israel (Kimimasa Mayama/Getty Images)

G7: grupo de países reafirma apoio a Israel (Kimimasa Mayama/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 19 de abril de 2024 às 11h24.

O grupo do G7 divulgou comunicado, após reunião dos ministros de Relações Exteriores em Capri, na Itália, no qual reafirma seu apoio à segurança de Israel e condena o ataque do último fim de semana do Irã contra o solo israelense, qualificando-o como "sem precedentes". A nota oficial, divulgada nesta sexta-feira, 19, não traz referência ao aparente ataque de Israel contra Isfahan, no Irã, ocorrido na última madrugada.

O G7, formado por Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão, teve reunião de ministros também com a presença do Alto Representante da União Europeia. O grupo qualifica a ação iraniana como "um passo inaceitável para a desestabilização da região e uma maior escalada, que precisa ser evitada". "Nós pedimos a todas as partes, tanto na região quanto fora, que ofereçam sua contribuição positiva para este esforço coletivo" pela paz, diz o texto.

Segundo o G7, o Irã não deve mais fornecer apoio ao Hamas nem tomar mais ações para desestabilizar o Oriente Médio, como apoiar o grupo libanês Hezbollah e outros atores. O comunicado também diz que o fornecimento de armas pelo Irã aos Houthis, do Iêmen, representam violação de resolução da Organização das Nações Unidas e aumentam as tensões.

O G7 diz que o regime iraniano será responsabilizado por suas ações e afirma estar pronto para adotar mais sanções ou tomar outras medidas, "agora e em resposta a mais iniciativas desestabilizadoras".

O grupo também reitera sua determinação de que o Irã nunca deve desenvolver ou adquirir armas nucleares. Também se diz muito preocupado com relatos de que Teerã avaliar transferir mísseis balísticos e tecnologia relacionada para a Rússia.

O comunicado condena o "brutal ataque terrorista" do Hamas em Israel em 7 de outubro, e diz que Israel tem o direito de se defender, mas "precisa cumprir totalmente a lei internacional". E lamenta todas as perdas de civis, além de "notar com grande preocupação o número inaceitável de civis, inclusive milhares de mulheres, crianças e pessoas vulneráveis que têm sido mortas em Gaza, durante a ofensiva israelense. Reitera ainda sua oposição a uma ação militar em Rafah, que exacerbaria a crise humanitária.

Acompanhe tudo sobre:G7 – Grupo dos SeteIsraelIrã

Mais de Mundo

Hamas diz a Netanyahu que expandir ofensiva em Gaza 'não será fácil' e preço 'será alto'

Governo dos EUA deixa aberta possibilidade de sancionar China por comprar petróleo russo

Milionário morre ao levar chifrada de búfalo durante caça na África do Sul

FBI vai se aliar ao Texas para localizar congressistas democratas que deixaram o estado