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G20 quer compartilhar inteligência e pouco muda sobre Síria

A cúpula de 2 dias reúne líderes mundiais como os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, a apenas 500 quilômetros da Síria


	Encontro do G20: a cúpula do G20 na província turca de Antalya tem sido dominada pelos ataques e tiroteios em Paris na sexta-feira, que mataram 129 pessoas
 (REUTERS/Murad Sezer)

Encontro do G20: a cúpula do G20 na província turca de Antalya tem sido dominada pelos ataques e tiroteios em Paris na sexta-feira, que mataram 129 pessoas (REUTERS/Murad Sezer)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 11h18.

Belek - Líderes mundiais prometeram aumentar os controles de fronteiras, aumentar o compartilhamento de inteligência e conter o financiamento terrorista em cúpula na Turquia nesta segunda-feira, mas houve poucos sinais de uma mudança dramática na estratégia contra o Estado Islâmico na Síria.

A cúpula do G20 na província turca de Antalya tem sido dominada pelos ataques e tiroteios em Paris na sexta-feira, que mataram 129 pessoas e chamaram atenção para a ameaça representada pelo grupo jihadista radical bem além de suas bases na Síria e no Iraque.

A cúpula de dois dias reúne líderes mundiais como os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, a apenas 500 quilômetros da Síria.

O conflito sírio, que já dura quatro anos e meio, transformou o Estado Islâmico em uma ameça global de segurança e provocou a maior crise de migração da Europe desde a Segunda Guerra Mundial.

"Os horríveis ataques em Paris na sexta-feira, logo depois do desastre aéreo na Rússia e após os bombardeios em Ancara e os ataques na Tunísia e no Líbano, destaca a ameaça que enfrentamos", disse o primeiro-ministro britânico, David Cameron, em entrevista à imprensa.

"Concordamos em dar mais passos importantes para reduzir o financiamento com que contam os terroristas, para conter a ideologia extremista da propaganda terrorista e para nos protegermos melhor da ameaça de combatentes estrangeiros, compartilhando inteligência e os impedindo de viajar".

Aviões franceses atacaram posições do Estado Islâmico, também conhecido como Daesh, na Síria no domingo. O ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, descreveu isso como um ato de autodefesa após os ataques em Paris.

"A França sempre disse que, levando em conta a maneira com a qual tem sido ameaçada e atacada pelo Daesh, é completamente normal que tome a iniciativa e aja, como um ato de legítima defesa", disse ele a jornalistas.

Obama prometeu no domingo aumentar os esforços para eliminar o Estado Islâmico e impedir mais ataques como os da capital franesa, ao mesmo tempo em que pediu a Putin em uma reunião informal que foque sua campanha militar na Síria no combate ao grupo jihadista.

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